terça-feira, 21 de abril de 2009

SAIU NO DIARIO DO NORDESTE DE 21 DE ABRIL DE 2009

Cidade

SITUAÇÃO DE ALERTA
Buracos se espalham nas ruas e deixam trânsito mais caótico
Galeria

Risco de acidente na Avenida Rogaciano Leite, crianças brincam dentro de uma das crateras formadas no asfalto, alheios aos carros que passam em alta velocidade (Foto: Miguel Portela)

Conjunto Ceará: As avenidas do bairro estão cheias de buracos, segundo o comerciante e motorista João Mamede, 38. É o caso da Avenida H, na segunda etapa do bairro (Foto: Alex Costa)

Granja Portugal: Na Rua Emílio de Menezes, os buracos reaparecem todos os anos. Em 2009, eles estão ali desde janeiro passado, segundo a população local

Centro: É preciso parar para poupar os pneus. O assoalho dos carros chega a encostar no chão. Cenas que podem ser vistas na Avenida Tristão Gonçalves, em pleno Centro (Foto: Alex Costa)

Raul Barbosa: Na subida do viaduto do Makro, são tantos buracos que os condutores são obrigados a diminuir a velocidade para evitar acidentes e prejudicar o veículo (Foto: Miguel Portela)

Oliveira Paiva: Os buracos na avenida vem causando transtornos ao trânsito. Engarrafamentos são registrados todos os dias, inclusive aos domingos (Foto: Miguel Portela)

Avenida Perimetral: Próximo ao Posto Carioca há uma verdadeira cratera, que causa acidentes. Mas os problemas são registrados em toda a sua extensão (Foto: Miguel Portela)

Prefeitura diz que há equipes trabalhando nas ruas. Para especialista, é preciso mapear os buracos que reaparecemNão adianta contar quantos buracos existem em Fortaleza. Até o mais intrépido cidadão iria perder as contas. “São centenas”, diriam os mais otimistas. “São milhares”, afirmam os mais que mais sofrem com eles: motoristas de táxis, vans, ônibus e mototaxistas. O pior é que muitos se formaram há meses e até anos sem que providências concretas tenham sido adotadas para resolver o problema. Em alguns, moradores colocam cartazes, pneus indicando o perigo.O problema é tão sério que, de tanta indignação, transforma esta reportagem em uma experiência ainda mais interativa. “É muito buraco!”, grita um motorista. “É pra bater foto, é? Bate aí!”, diz outro. “Filma aquele outro buraco ali”, pede uma dona-de-casa. “Bota no jornal!”, brada um passageiro.Na Avenida Rogaciano Leite, entre os bairros Jardim das Oliveiras e Luciano Cavalcante, a dor de cabeça sobra para a dona-de-casa Maria Fernanda de Oliveira. Os três filhos dela brincam dentro das crateras no asfalto. Carros e ônibus circulam em alta velocidade.Sem noção de estarem jogando com a vida, os meninos — João, Manuel e Pedro — apenas sorriem enquanto olham o trânsito fluindo. “É rezar para a Prefeitura vir aqui e resolver o problema. Por enquanto, nem durmo direito preocupada”, reclama a mãe.Pior é que muitas vezes, os buracos são crônicos. Ano a ano, aumentam as histórias para contar de quem os observa. Como o mecânico José Aldemar Batista da Silva, 50, dono da oficina “São José”, na Rua Emílio de Menezes, Granja Portugal. “Só na segunda-feira passada, ajudei a tirar cinco carros quebrados dali”, testemunha. “Um rapaz já quebrou a perna ao cair de moto. Uma mulher grávida de seis meses caiu da bicicleta, tá internada. Um carro e uma kombi já ‘entraram’ na minha parede (para desviar do buraco)”, continua.Poucos metros depois do Hospital Antônio Prudente, na Avenida Aguanambi, Bairro de Fátima, os buracos ocupam parte da faixa da direita. Motoristas mais apressados usam até a calçada como desvio. Na Avenida José Américo de Almeida, no Cambeba, toda a via está esburacada.Já na Avenida Santos Dumont, na Aldeota, próximo à Praça Luíza Távora, o buraco no meio das duas faixas começou a ser tapado, mas o serviço não havia terminado até ontem. O resultado é mais trânsito lento em uma via que já sofre com os engarrafamentos constantes. Mais à frente, esquina com Rua José Lourenço, vários buracos e mais lentidão.“Com esse verdadeiro asfalto sonrisal, não tem suspensão que agüente”, aponta o taxista Francisco Jonas de Melo. Ele conta que, em menos de um mês, gastou 40% do que faturou para recuperar seu carro.Mapear os buracosPara o especialista em Engenharia Rodoviária e professor do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), Francisco Erivan Parente, é preciso mapear os buracos que reaparecem anualmente em Fortaleza. “Tem que procurar qual é a causa e corrigir: se é o material que não tem resistência, se é a água que empossa...”, ensina. O ideal, porém, é isso ser feito bem antes do inverno chegar, pois agora só restam medidas emergenciais como a operação tapa-buracos, que, para ele, não resolve.Segundo Parente, os dois fatores que mais levam ao desgaste do asfalto são o tráfego pesado e o acúmulo de água. No caso de Fortaleza, ele analisa que o segundo fator é preponderante. “Falta manutenção preventiva. Antes das chuvas, deveria ser feita a limpeza de canais e de galerias”. A buraqueira tem agravado os constantes engarrafamentos. OPERAÇÕESÓrgãos dizem que fazem o trabalho de infra-estruturaA assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Infra-Estrutura (Seinf) explica que a Usina de Asfalto de Fortaleza vem realizando operações para diminuir os transtornos causados pelas águas das chuvas.“Para evitar alagamentos, dois caminhões percorrem a cidade fazendo a limpeza de bueiros e bocas-de-lobo. Esse tipo de processo evita a entrada de pessoal nas galerias, tornando-o mais rápido e seguro”, explica a assessoria, por e-mail enviado ao jornalInforma, ainda, que as ruas e avenidas também recebem cuidados nesta época. O asfalto produzido pela Usina é utilizado nas vias em duas operações: uma delas é a tapa-buracos, voltada para pequenos consertos do asfalto danificado. Atualmente, diz, há nove equipes nas ruas todos os dias.Outra operação que a Seinf diz que está sendo realizada é o recapeamento, na qual um novo asfalto é colocado sobre a via. Ressalta, ainda, que equipes de 20 pessoas trabalham diariamente no serviço.Já o Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor) explica que é responsável por algumas obras de melhoramento de vias na Capital. Atualmente, garante, 13 obras estão em andamento e prosseguem em 2009. São essas: os alargamentos da Avenida Sargento Hermínio e da Rua Justiniano de Serpa, as restaurações das vias Mister Hull, Luciano Carneiro, Domingos Olímpio, Humberto Monte, Capitão Gustavo, Jovita Feitosa, Jangadeiros, avenidas Bezerra de Menezes, Duque de Caxias, ruas João Cordeiro e Silva Paulet.O diretor de Operações da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), André Facó, explica que todas as interferências realizadas pela empresa é de total responsabilidade da Cagece. “Desde a solução do problema, como da tubulação, até a compactuação do solo e a recolocação do asfalto”.O que acontece, diz, é que em período de chuvas não adianta fazer a pavimentação porque seria trabalho em vão, sem resultado.

domingo, 19 de abril de 2009




15/06/2008 (14:27)
ÔNIBUS CAI EM CRATERA NA BELA VISTA
Por: Paulo Sérgio Cordeiro


Um ônibus, que fazia a linha Bela Vista - Terminal Lagoa, caiu numa cratera que se abriu na Rua Espírito Santo, no Bairro Bela Vista, em Fortaleza. O coletivo não estava lotado quando passou em um local onde havia vazamento de água da canalização da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (CAGECE) que acabou cedendo e se transformando em uma cratera que "engoliu" metade da dianteira do veículo.

"Os passageiros tiveram que sair pela porta de trás", disse a dona de casa Benedita da Silva, que presenciou a cena. Depois de muito esforço, os funcionários de uma empresa de guincho conseguiram retirar o coletivo do buraco.

Fortaleza Bela?




Fortaleza feia é a verdadeira face da fortaleza bela

quinta-feira, 9 de abril de 2009

MORADORES DA GRANJA PORTUGAL INTERDITAM RUA POR FALTA DE MANUTENÇÃO

Moradores da Rua Três Corações com a Rua José Torres interditaram a passagem por falta de manutenção e pelo perigo de acidentes no local.








CENTRO CULTURAL DO BOM JARDIM





















Crianças convivem com esgoto a céu aberto quando deveriam ter acesso à cultura.




terça-feira, 7 de abril de 2009



















Local: Comunidade Floresta II


Crianças são obrigadas a atravessar um córrego imundo para chegar até suas casas.